Já ancorado, preenche:
Satisfaz o inseparável,
Atesta o intrínseco,
Apropria numa verdade crua.
Coube ao tempo o encontro,
A permanência aflorada no bom,
Reciprocidade no silêncio,
Despertamos íntimos.
Declarado, declamado:
Vive comigo.
quinta-feira, outubro 03, 2013
terça-feira, agosto 06, 2013
Inteiro
Acredito na tranquilidade do amor.
Na amizade que é inerente, talvez inevitável.
Acredito em declarações silenciosas,
De quando você me olha por horas e respondo "sim".
E nos teus abraços, que estampam meu corpo,
Nos teus beijos que carrego, cuidadoso.
Ah, acabo distraído em ti, naquele quarto de hotel...
Levo você em mim, cativo.
Quero o bom e o que tiver de ser ruim.
Quero o real, liberto das hipocrisias alheias.
Que os abutres padeçam, que os abutres padeçam, que os abutres padeçam.
Não os ofereço nem o que nos sobra.
Na amizade que é inerente, talvez inevitável.
Acredito em declarações silenciosas,
De quando você me olha por horas e respondo "sim".
E nos teus abraços, que estampam meu corpo,
Nos teus beijos que carrego, cuidadoso.
Ah, acabo distraído em ti, naquele quarto de hotel...
Levo você em mim, cativo.
Quero o bom e o que tiver de ser ruim.
Quero o real, liberto das hipocrisias alheias.
Que os abutres padeçam, que os abutres padeçam, que os abutres padeçam.
Não os ofereço nem o que nos sobra.
terça-feira, junho 04, 2013
Dor
Vem escarlate, pousa em mim, devagar.
Rouba o silêncio, como um grito,
Que ecoa, que ecoa...
Vai descrente, como chegou.
Na surdina te tem,
E tu, tombado, alcança o que atenta.
Falhou, coitado, desperta e ri.
Engole o amargo, no seco, calado.
Disfarço, o acaso que é falso.
Teu ouro, lascado.
Eu de fato, não tardo, meu caro.
No escuro eu danço descalço.
Rouba o silêncio, como um grito,
Que ecoa, que ecoa...
Vai descrente, como chegou.
Na surdina te tem,
E tu, tombado, alcança o que atenta.
Falhou, coitado, desperta e ri.
Engole o amargo, no seco, calado.
Disfarço, o acaso que é falso.
Teu ouro, lascado.
Eu de fato, não tardo, meu caro.
No escuro eu danço descalço.
domingo, maio 12, 2013
Todo
Te mantenho aqui, perto do que importa
E tu me leva, leve, pro teu descanso,
O mais íntimo, onde teus beijos silenciam o que inquieta.
Adormeço no teu sossego, agarrado no que me desperta.
Te observo infinito, me entrego todo.
Naquele cair da tarde, ébrio de ti, fui teu.
Sou teu agora e depois, até bem mais tarde.
Rendido, te/me convido a ficar.
Teu sorriso me desarma,
Meu corpo desmonta no teu sussurro,
Eu, vulnerável inteiro, alheio de tudo que não seja teu,
Caio por ti.
E tu me leva, leve, pro teu descanso,
O mais íntimo, onde teus beijos silenciam o que inquieta.
Adormeço no teu sossego, agarrado no que me desperta.
Te observo infinito, me entrego todo.
Naquele cair da tarde, ébrio de ti, fui teu.
Sou teu agora e depois, até bem mais tarde.
Rendido, te/me convido a ficar.
Teu sorriso me desarma,
Meu corpo desmonta no teu sussurro,
Eu, vulnerável inteiro, alheio de tudo que não seja teu,
Caio por ti.
segunda-feira, abril 22, 2013
Prenda
Disfarço, sem sucesso,
O sorriso do quase,
Da iminência que culmina,
Quando teu olhar desvia, acanhado.
Da tua boca que beira na minha,
Do que só se sussurra no meio da noite,
De quando se quer o suficiente,
E se dança a mesma música.
O adridoce das pequenas inseguranças.
As poucas palavras que saciam.
Duvidar sem aptidão.
Tua presa, livre.
O sorriso do quase,
Da iminência que culmina,
Quando teu olhar desvia, acanhado.
Da tua boca que beira na minha,
Do que só se sussurra no meio da noite,
De quando se quer o suficiente,
E se dança a mesma música.
O adridoce das pequenas inseguranças.
As poucas palavras que saciam.
Duvidar sem aptidão.
Tua presa, livre.
quarta-feira, abril 03, 2013
Retornar
Mesmo ao lado do que se quer,
A noite carrega a dúvida.
Desvencilha-se do que poderia ser,
Amarra o que tem em mãos.
Dois tragos e cambaleia,
Entrega o inerente, de cabeça baixa.
Um gole e caio,
Distraido, na tua incredulidade.
Os argumentos azedaram,
Por serem supérfluos.
Despeja tua agonia,
Engole o penar.
A noite carrega a dúvida.
Desvencilha-se do que poderia ser,
Amarra o que tem em mãos.
Dois tragos e cambaleia,
Entrega o inerente, de cabeça baixa.
Um gole e caio,
Distraido, na tua incredulidade.
Os argumentos azedaram,
Por serem supérfluos.
Despeja tua agonia,
Engole o penar.
Volver
Sem duvidar, fechei os olhos.
O instinto me fez ficar.
O terceiro preenchia, sem afogar.
A tarde contemplava o incomum.
Observava, em silêncio, os dois.
Confundia o perfume de um,
No corpo do outro, despido.
As pernas emaranhadas, acorrentavam.
Com a hesitação esquecida,
A delicadeza de um, cativava
O outro me absorvia, brutal.
Eu? Sem saber ao certo, permanecia.
O instinto me fez ficar.
O terceiro preenchia, sem afogar.
A tarde contemplava o incomum.
Observava, em silêncio, os dois.
Confundia o perfume de um,
No corpo do outro, despido.
As pernas emaranhadas, acorrentavam.
Com a hesitação esquecida,
A delicadeza de um, cativava
O outro me absorvia, brutal.
Eu? Sem saber ao certo, permanecia.
Retourner
Enquanto os desencontros nos separam,
Tu permeia em meu corpo.
Vagando solto, aqui e ali,
Divagando sobre as noites sem fim.
E, assim, vamos os dois, perambulando
Descalços, extasiados.
Em busca de dividir,
Deitados onde não se pode dormir.
Meu convite não perece,
Encontraremos o sussurro que nos defina,
A cama que sacia,
A madrugada que não carece.
Tu permeia em meu corpo.
Vagando solto, aqui e ali,
Divagando sobre as noites sem fim.
E, assim, vamos os dois, perambulando
Descalços, extasiados.
Em busca de dividir,
Deitados onde não se pode dormir.
Meu convite não perece,
Encontraremos o sussurro que nos defina,
A cama que sacia,
A madrugada que não carece.
segunda-feira, março 18, 2013
Vão
Nem todo segredo apetece.
Hoje ou depois, talvez um pouco antes,
O que te sugava, padece.
O vazio sempre arde.
A relatividade dos poucos minutos,
Deslizando no vermelho das noites sem sono,
Trazem o que não justifica os erros de ontem.
Calados, sutis e subjetivos.
Interpretações alheias não me pertecem.
A liberdade de escrever é cara.
Essas poucas palavras podem ser um subterfúgio calculado,
Como também fruto de devaneios bem pensados.
Hoje ou depois, talvez um pouco antes,
O que te sugava, padece.
O vazio sempre arde.
A relatividade dos poucos minutos,
Deslizando no vermelho das noites sem sono,
Trazem o que não justifica os erros de ontem.
Calados, sutis e subjetivos.
Interpretações alheias não me pertecem.
A liberdade de escrever é cara.
Essas poucas palavras podem ser um subterfúgio calculado,
Como também fruto de devaneios bem pensados.
domingo, fevereiro 17, 2013
Soma
Mordeu a língua e desviou.
Escapuliu de olhos fechados.
Inflou o peito e na hora hesitou.
Confundido dentro de um reflexo.
Engrandece o que não colore,
Trava e engasga no que fere.
Uma penitência encenada,
Interpretada a partir do que sobra, não do que falta.
Retrata e imprime, dormente.
Descasca o que ainda sara,
Despeja o nada no que exige excesso,
Costura desejos silenciados.
Escapuliu de olhos fechados.
Inflou o peito e na hora hesitou.
Confundido dentro de um reflexo.
Engrandece o que não colore,
Trava e engasga no que fere.
Uma penitência encenada,
Interpretada a partir do que sobra, não do que falta.
Retrata e imprime, dormente.
Descasca o que ainda sara,
Despeja o nada no que exige excesso,
Costura desejos silenciados.
quarta-feira, fevereiro 06, 2013
Euforia
Inerte, te percebo veloz.
Desencontro e já te guardo, por semanas.
No mesmo minuto, ao acaso, te repito.
Aceito o paradigma e crio nossa alegoria.
A metáfora de uma vontade unilateral,
O silêncio de duas trocas de olhares,
E a possibilidade de uma dúvida,
Margeiam e abordam o que dormia.
O que desperta, fecha os olhos.
Tua indiferença me apetece.
Cobiço te pertencer,
Anseio me perder (em ti).
Desencontro e já te guardo, por semanas.
No mesmo minuto, ao acaso, te repito.
Aceito o paradigma e crio nossa alegoria.
A metáfora de uma vontade unilateral,
O silêncio de duas trocas de olhares,
E a possibilidade de uma dúvida,
Margeiam e abordam o que dormia.
O que desperta, fecha os olhos.
Tua indiferença me apetece.
Cobiço te pertencer,
Anseio me perder (em ti).
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