sexta-feira, abril 24, 2009

Carrossel

Eu lembro daquele dia, naquele mês
Eu ainda lembro do teu sorriso, colado no meu
Sem pretensão ou pudor
Eu te embalava no ar, andando na grama molhada
E sentia uma chuva leve, um arrepio

Eu lembro que a noite nunca acabava
Lembro do teu sono de montanha
E de como tu se espalhava na cama
A gente dançava e parecia que não existia mais nada
Eu lembro que disse que não ia pra casa sem você

Eu lembro daquelas horas, quando era só você e eu
Dos nossos segredos, dos nossos sonhos
Das músicas que nos embalavam o dia inteiro

Eu lembro de cada despedida
De cada abraço apertado
De cada saudade
De todos os sorrisos de reencontro
De como é bom te ter perto
Pra gente ter sempre do que lembrar

Eu lembro de como a gente conversava com o olhar
E de como faltavam palavras
Eu não sabia explicar nós dois
Porque era ela
Porque era eu

segunda-feira, abril 06, 2009

00:44

Queria te escrever a coisa mais bonita, mas explodo em sentimento e me perco nas palavras.

domingo, abril 05, 2009

Aquilo

Não entendo bem como certas pessoas se tornam parte de nós. Eu gosto de deitar na cama e pensar no que elas estão pensando naquela hora ou de quando recebo um telefonema e sorrio sem motivo, durante o dia todo. Uma vontade de botar seu mundo numa mochila e partir, com essa pessoa, num barquinho pequeno, sem destino e sem capitão. Vontade de devorá-la, ao poucos, para que, a cada dia, você se enfeitice, sempre de um jeito diferente. Perceber que os sonhos vão se fundindo num só e se confundir até onde você vai e começa o outro. Até que, num dia banal, no momento mais inesperado, você entenda, de certa forma, o porquê de tudo aquilo e então sinta, o amor.