terça-feira, agosto 26, 2008

D'ouro

Tento me afastar até daquilo que não conheço
Muitas vezes não me deixam chegar perto
Outras, desisto no meio do caminho
Mesmo com aqueles olhos cor-de-céu do outro lado

Prefiro minhas voltas coditianas
Aquelas sem pretensões, sem inteções, sem desejos
Anseio e cutivo minha liberdade
Ao mesmo tempo que desejo correntes
Correntes douradas, como as que possui num verão azul

Inquebráveis.

D i s s o l v e r a m . . .

Me acorrenta
Me prende n'alma
Não me deixa voar tão alto
Não sem segurar minha mão

Fecho os olhos e te espero
Ouvindo aquela cantiga de amor
"Não se afobe não, que nada é pra já"

Querendo nosso primeiro olhar
Nosso primeiro enlace
Nossa primeira saudade
Nosso primeiro "eu te amo"

Deixa eu te viver.