segunda-feira, março 18, 2013

Vão

Nem todo segredo apetece.
Hoje ou depois, talvez um pouco antes,
O que te sugava, padece.
O vazio sempre arde.

A relatividade dos poucos minutos,
Deslizando no vermelho das noites sem sono,
Trazem o que não justifica os erros de ontem.
Calados, sutis e subjetivos.

Interpretações alheias não me pertecem.
A liberdade de escrever é cara.
Essas poucas palavras podem ser um subterfúgio calculado,
Como também fruto de devaneios bem pensados.

5 comentários:

  1. Quão vã é a busca pelo imaterial?
    ...

    Usar de meios artificiosos para se esquivar...
    Maquiar a vontade,
    Negar esse desejo que arde...
    Nos diluir nesse vazio persistente.

    Tudo em vão

    ResponderExcluir
  2. Sinto calor só de pensar na tua figura, tu és encantador.

    p.s. a liberdade de escrever o que sentimos é rara.

    ResponderExcluir
  3. E de novo a vontade de ver você,
    De ter aquela estranha sensação
    de que meu coração vai explodir novamente...

    E é sempre assim,
    Te Amando.

    ResponderExcluir
  4. Espero impacientemente uma conexão

    Ora seduz, ora angustia,
    E eu me declaro, só no pensamento ...
    Fica esperto, meu bem.

    Então, posso ter uma última dança ?

    ResponderExcluir
  5. Quero te levar embora, fazer teu sangue ferver.
    Porque tua mágica meio trágica me enfeitiçou...

    Meu tornado, meu furacão
    Minha tempestade.

    ResponderExcluir