Vem escarlate, pousa em mim, devagar.
Rouba o silêncio, como um grito,
Que ecoa, que ecoa...
Vai descrente, como chegou.
Na surdina te tem,
E tu, tombado, alcança o que atenta.
Falhou, coitado, desperta e ri.
Engole o amargo, no seco, calado.
Disfarço, o acaso que é falso.
Teu ouro, lascado.
Eu de fato, não tardo, meu caro.
No escuro eu danço descalço.
ResponderExcluirTeu aroma é o que lasca, invade.
Acorrentas e solta
e eu, à toa, permaneço escuro.
Vem,
Fica.
Grito surdo
ResponderExcluirAmor absurdo
Só o vento uivando no deserto do meu coração.
ResponderExcluirPerdição iminente toda vez que você vai,
E vem.
Que louco,quero me perder em ti.
Seus efeitos em mim não me permitem falar,
ResponderExcluirEscrevo.
Já deu de comentário anônimo, né? Sem desmerecer o que você sente (ou o que acha que sente) mas não é recíproco. Seja lá quem seja você. Adiós!
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