terça-feira, junho 04, 2013

Dor

Vem escarlate, pousa em mim, devagar.
Rouba o silêncio, como um grito,
Que ecoa, que ecoa...
Vai descrente, como chegou.

Na surdina te tem,
E tu, tombado, alcança o que atenta.
Falhou, coitado, desperta e ri.
Engole o amargo, no seco, calado.

Disfarço, o acaso que é falso.
Teu ouro, lascado.
Eu de fato, não tardo, meu caro.
No escuro eu danço descalço.

5 comentários:


  1. Teu aroma é o que lasca, invade.
    Acorrentas e solta
    e eu, à toa, permaneço escuro.

    Vem,
    Fica.

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  2. Grito surdo
    Amor absurdo

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  3. Só o vento uivando no deserto do meu coração.
    Perdição iminente toda vez que você vai,
    E vem.
    Que louco,quero me perder em ti.

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  4. Seus efeitos em mim não me permitem falar,
    Escrevo.

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  5. Já deu de comentário anônimo, né? Sem desmerecer o que você sente (ou o que acha que sente) mas não é recíproco. Seja lá quem seja você. Adiós!

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