quarta-feira, abril 03, 2013

Retornar

Mesmo ao lado do que se quer,
A noite carrega a dúvida.
Desvencilha-se do que poderia ser,
Amarra o que tem em mãos.

Dois tragos e cambaleia,
Entrega o inerente, de cabeça baixa.
Um gole e caio,
Distraido, na tua incredulidade.

Os argumentos azedaram,
Por serem supérfluos.
Despeja tua agonia,
Engole o penar.

3 comentários:

  1. O veneno expelido não traz benefício algum , ao contrário .
    Agonia não é bem o que esperaria ao seu lado ...
    Não me torne essa pessoa ,
    Não é de mágoa que quero me vestir .
    Ao invés, contagia-me com a tua doçura ,
    Que me enfeitiça e me entorpece .
    E me faz amar tudo o que lembra você .





    ResponderExcluir
  2. Se eu pudesse,te olharia o tempo todo
    Você é o amor da minha vida.

    ResponderExcluir
  3. Duelo íntimo, hostilidade crua.
    Te vi maior, mais inteiro.
    Talvez nem devesse
    Mas o baque foi visível.
    A duplicidade dos teus atos atiça uma dúvida
    e me faz refletir do que vale a pena.
    Se idolatras alguém e um outro te vê como rei,
    Quem merece o céu, portanto?
    Quem é o rei?
    Nesse jogo/vida não há vencedor.
    A menos que seu ídolo seja seu fã,
    Teu reflexo, teu antídoto,
    para que não se sinta grande nem pequeno de mais quando olhar pra ele,
    Apenas digno.











    ResponderExcluir