Mesmo ao lado do que se quer,
A noite carrega a dúvida.
Desvencilha-se do que poderia ser,
Amarra o que tem em mãos.
Dois tragos e cambaleia,
Entrega o inerente, de cabeça baixa.
Um gole e caio,
Distraido, na tua incredulidade.
Os argumentos azedaram,
Por serem supérfluos.
Despeja tua agonia,
Engole o penar.
O veneno expelido não traz benefício algum , ao contrário .
ResponderExcluirAgonia não é bem o que esperaria ao seu lado ...
Não me torne essa pessoa ,
Não é de mágoa que quero me vestir .
Ao invés, contagia-me com a tua doçura ,
Que me enfeitiça e me entorpece .
E me faz amar tudo o que lembra você .
Se eu pudesse,te olharia o tempo todo
ResponderExcluirVocê é o amor da minha vida.
Duelo íntimo, hostilidade crua.
ResponderExcluirTe vi maior, mais inteiro.
Talvez nem devesse
Mas o baque foi visível.
A duplicidade dos teus atos atiça uma dúvida
e me faz refletir do que vale a pena.
Se idolatras alguém e um outro te vê como rei,
Quem merece o céu, portanto?
Quem é o rei?
Nesse jogo/vida não há vencedor.
A menos que seu ídolo seja seu fã,
Teu reflexo, teu antídoto,
para que não se sinta grande nem pequeno de mais quando olhar pra ele,
Apenas digno.