Eu acabo assim, fugindo de mim mesmo.
Do que muitas vezes me levo a supor,
Desse ou daquele detalhe, que cresce repentino,
Despercebido por qualquer outro.
É que, quando você chega perto,
Os disfarces se desarmam,
Meu pensamento desorienta.
Clamo por te ter em mim.
Tento não afundar nessa vontade,
Nesse teu olhar dúbio,
Do teu cheiro impregnado nos lençóis
Naquele fim de tarde...
Quanto mais me afasto, tu me vem,
Despretensioso, com os passos ensaiados.
Me esquivo da tua pele,
Desses teus encantos.
Nessa incerteza, vou confundindo os dias, nas noites.
Vou relendo todos teus sorrisos,
Lembrando dos teus convites,
Sucumbindo diante de ti.
Despretensão?...Acho que essa história está cheia de segundas intenções....
ResponderExcluirUm mundo onde a loucura clama, um mundo onde a esperança cativa, eu vou tremer pelo meu amor...
ResponderExcluirAlgumas pessoas querem tudo, mas eu não quero nada se não for você.
ResponderExcluirTenho medo que você suma na poeira dos ventos...
ResponderExcluirLindo você ontem de camisa xadrez,viu,quase que tenho uma síncope quando viro a esquina e dou de cara com tamanha formosura.
ResponderExcluirO que não entendo é essa contradição.Se deseja o mesmo, porque se esquiva?
ResponderExcluirEu me esquivo por não saber se o que devo fazer é me entregar à um sentimento tão incerto
ResponderExcluirIncerto? Nâo entendi...e o que afinal é correto??
ResponderExcluirTalvez seja apenas um jeito de prolongar uma não entrega...
ResponderExcluirse mantendo frio pra criar calor?
ResponderExcluirMantendo uma certa distância...
ResponderExcluirmedo dessa "certa distância..."
ResponderExcluirVocê sempre recuando...
ResponderExcluirReceio de arriscar no incerto
ResponderExcluirVocê tem razão, é preciso ter cuidado em lidar com um sentimento tão bonito e raro num mundo onde o egoismo está sempre em primeiro lugar. Só não some,tá?
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