Já não nos importa o não dito,
Nossos corpos comprovam o que nos urge.
Desabotoamos, aos poucos, as relutâncias.
Desabafamos nosso ciúme num silêncio ensurdecedor.
Quando já quase não se pode ver, tu se mostra.
Atiça, mas balbucia quando já estamos a pouca distância.
Renega, se afasta, mas sussurra as vontades que gritam.
Sei que, quando longe, nossos pensamentos se encontram.
Já sei que o tempo nos apressa, que os quilômetros limitam,
Mas sei que, lá pelo anoitecer,
Nos debruçaremos sobre nosso sofá,
Rindo do tempo em que te escrevia esse poema.
MUITO AMOR
ResponderExcluirCiúmes ...
ResponderExcluirAcreditar que você
pode ter um outro par,
Quase mata a minha alma ...
Como pode ser de um outro alguém?
Se ninguém poderá ,jamais
Sentir o que sinto
Quando encosto o meu braço no teu?