Pode-se dizer descontruído, talvez.
Entregue a si mesmo, destemido.
Desnudo, defronte ao espelho,
Encarando o seu reflexo, ainda embassado.
Dissolvido em palavras,
Que, por tanto guardadas,
Carregavam em si a dureza de outros dias,
Os passos tortos que demos por aí.
Tentando encontrar ali
Aquele teu sorriso, tua vontade,
Teu andar desinibido, cheio de si.
Tua naturalidade que hoje é encenação.
Todos fraquejamos.
Hoje, amanhã ou ontem.
Deixamos-nos ser invadidos pelo erro.
Encantados pelas distrações de uma fuga facilitada.
Fingir, especular, denegrir...
Tentando, da mesma forma, escapulir.
Quanta tolice, devaneios.
Não se pode fugir de si mesmo.
Queria poder fugir de ti, dessa tua imagem que não me deixa mais dormir.
ResponderExcluirO pior de fugir de si mesmo é que cedo ou tarde, você se encontra, e percebe que aquilo que você deveria estar correndo atrás acabou de ser encontrado, por outro alguém.
ResponderExcluirlindo, agora uma duvida... são poemas seus ou de outros autores?
ResponderExcluirMagno, são todos de autoria minha!
ResponderExcluirVolta, tem sido tão solitário depois que você se foi. Você diz que tem amor mas faz questão de ser hostil. E eu fico aqui esperando ouvir as palavras que tu nunca diz...nem um sorriso...
ResponderExcluir"Aquele teu sorriso, tua vontade,
ResponderExcluirTeu andar desinibido, cheio de si"...
Quantos minutos gastamos naquele jogo?Só os relógios do céu terão marcado esse tempo infinito e breve
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