Acordo num súbito.
Procurando-te aqui,
Me encontro noutro caminho.
Escrevendo cartas a você, adormeço.
Nos devaneios matutinos confundo teus rostos
E me pergunto quanto tempo ainda nos resta.
O corpo exausto de tanto correr,
Clama por um intervalo.
Tudo se baseia nessa fuga infundada.
O tempo vai nos diluindo,
Deixando para trás o escarlate de outrora,
Vamos nos privando.
domingo, julho 31, 2011
segunda-feira, julho 18, 2011
Chuva
Estava ali em silêncio,
Esperando que, talvez, você lembrasse
De todos os planos,
Dissolvidos numa despedida intermitente.
Nada foi dito.
Seu olhar é que ainda foge do meu
Qualquer aproximação seria exagero,
O que nos cabe é a distância.
Na minha pele ainda estão resquícios
Das tuas tintas e das inseguranças,
Das mentiras que o vento já levou,
Do que, hoje, não significa o mesmo.
Que culpa temos de ter amado tanto?
De nos perder nesse sentimento?
Deixemos que as lembranças fiquem,
Afinal, é só o que resta de nós dois.
Esperando que, talvez, você lembrasse
De todos os planos,
Dissolvidos numa despedida intermitente.
Nada foi dito.
Seu olhar é que ainda foge do meu
Qualquer aproximação seria exagero,
O que nos cabe é a distância.
Na minha pele ainda estão resquícios
Das tuas tintas e das inseguranças,
Das mentiras que o vento já levou,
Do que, hoje, não significa o mesmo.
Que culpa temos de ter amado tanto?
De nos perder nesse sentimento?
Deixemos que as lembranças fiquem,
Afinal, é só o que resta de nós dois.
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