sexta-feira, setembro 03, 2010

Não

Devoro-te em pensamento
Toda a tua liberdade despretenciosa me envolveu
Me encantava teus olhos fechados
Me vem um turbilhão.

Era como se, naqueles dias, o tempo corresse diferente
Tuas histórias me tiravam do chão
Mesmo que se resumissem a pequenas frases
Como se ouvesse uma certa timidez disfarçada.

Tão efêmero quanto um amanhecer
Nos despedimos num fim de tarde,
Sem pretenções ou dúvidas
Simplesmente trocamos um último olhar.

Deixemos assim,
Esses momentos colorem o imaginário
Nos enchem de metáforas
E por mais perigosas que elas sejam,
Eu sorrio.

Tudo fora premeditado,
Nós deveríamos ser breves.
Assim foi decido,
Nesses dias de desencontros.

Era suficiente...

5 comentários:

  1. tenho medo de vc...como se fosse um abismo profundo que dá vontade de pular...o coração é acertado ao meio...imagino a dança,a musica,as cores,as suas cores ,suas musicas,cheiro...não dá...será que as cartas estão certas?

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  2. as que me diziam o tempo todo que você ia chegar

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  3. fica mais fácil de descobrir se a gente deixar de ser anônimo, não?

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  4. olha, se você se sente incomodado com esses comentarios sinta-se à vontade para deleta-los...mas me revelar NUNCA...é perda de tempo,não tenho nenhuma chance,não sou o que você procura

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