Permaneço numa fuga ensaiada,
Um querer não ter perto, por estar longe.
Fazendo com que as vontades se percam,
A razão tem que se fazer maior
Ao mesmo tempo que o sentimento transborda.
O julgamento precipitado cabe na hipocrisia de cada um.
Tantos caminhos para o mesmo fim,
As palavras acabaram,
Junto com argumentos, justificativas e afins.
Torna-se quase como uma penitência.
Um caminho longo.
Que leva, ao menos imagina-se,
Para um lugar melhor.
Espera-se que cada um encene um papel.
Mas é vida real,
Não há heróis e vilões.
Há responsabilidade
E cada qual com a sua.
Não há espaço para se apontar dedos,
As decisões tem sempre um precedente.
Um motivo, por mais infundado que seja.
Reservo-me ao direito de permanecer assim,
Até que, se nos encontrarmos,
Um segundo capítulo será escrito.
Enquanto isso, o amor fica assim...
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