segunda-feira, março 30, 2009

Rarefeito

A cada palavra lida me cresce uma vontade de não-sei-o-quê
Uma sensação do paralelo
Das linhas que nunca se encontram
Do que não pertenço
De me sentir um detalhe
Um ponto, no meio de tantos

Tolice
Os pensamentos vão pra onde não deviam
Questionamentos
E a vontade de não saber mais nada

Torno-me uma antítese
Esquecer
Ou aprender a conviver com isso
Talvez tudo seja exagero
E só venha perdendo tempo
Talvez não
Talvez
Talvez

Imagino um reflexo
Outro e vários
E sinto o mesmo
Isso deve significar algo

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