De todas as madrugadas esquecidas
Mantenho-me atento àquela.
Das vontades vencidas,
Quando o veneno deserda.
Deixo tudo escrito,
Em palavras tremidas.
Revisitando o não dito,
Confesso-me na tentativa.
Pela tarde, tu desperta
Na minha cama deserta.
Castigando, decidido,
Teu silêncio exaspera.
Na despedida, já traçada,
Refugio o que dilata.
A distância agrada.
Fraco, medíocre, ao fim, nada.