Acredito na tranquilidade do amor.
Na amizade que é inerente, talvez inevitável.
Acredito em declarações silenciosas,
De quando você me olha por horas e respondo "sim".
E nos teus abraços, que estampam meu corpo,
Nos teus beijos que carrego, cuidadoso.
Ah, acabo distraído em ti, naquele quarto de hotel...
Levo você em mim, cativo.
Quero o bom e o que tiver de ser ruim.
Quero o real, liberto das hipocrisias alheias.
Que os abutres padeçam, que os abutres padeçam, que os abutres padeçam.
Não os ofereço nem o que nos sobra.