Te peço mais um gole,
Negocio nossa noite.
Dentre tantas doses,
A verdade salta.
As palavras exagereram,
A voz não enaltece o real sentido.
Barganhas meu silêncio,
Pela dor do que se há para ouvir.
Despejo litros de sentimento,
Me arrasto até você.
Persuadido pelo ímpeto das três da madrugada,
Revelo o que não é segredo.
terça-feira, maio 22, 2012
segunda-feira, maio 07, 2012
Faísca
Na tarde de hoje, quando nos abraçamos,
Seguindo caminhos tão distintos,
Lembrei daquela noite que, quando ainda distantes,
Eu te pertenci e só você sabe.
De como burlávamos os sentidos,
Injetando ilusões nos nossos corpos.
Enganando o óbvio, te embebedava de indiretas,
Você desviava, mas teu olhar estava preso a mim.
Quando não controlávamos as vontades,
Quando conversávamos horas nas madrugadas,
Contando dos desencontros e dos motivos pelos quais estávamos longe,
Assim a madrugada seguia, com as promessas de encontros, até hoje...
Hoje, dividindo um café e trocando tragos do teu cigarro,
Teu olhar me encabulava, depois de tanto.
Como se tivéssemos 17 minutos para (re)viver tudo:
o beijo que habita nossa vontade, o toque da tua pele que nos ascendeu.
Seguindo caminhos tão distintos,
Lembrei daquela noite que, quando ainda distantes,
Eu te pertenci e só você sabe.
De como burlávamos os sentidos,
Injetando ilusões nos nossos corpos.
Enganando o óbvio, te embebedava de indiretas,
Você desviava, mas teu olhar estava preso a mim.
Quando não controlávamos as vontades,
Quando conversávamos horas nas madrugadas,
Contando dos desencontros e dos motivos pelos quais estávamos longe,
Assim a madrugada seguia, com as promessas de encontros, até hoje...
Hoje, dividindo um café e trocando tragos do teu cigarro,
Teu olhar me encabulava, depois de tanto.
Como se tivéssemos 17 minutos para (re)viver tudo:
o beijo que habita nossa vontade, o toque da tua pele que nos ascendeu.
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