Eu lembro daquele dia, naquele mês
Eu ainda lembro do teu sorriso, colado no meu
Sem pretensão ou pudor
Eu te embalava no ar, andando na grama molhada
E sentia uma chuva leve, um arrepio
Eu lembro que a noite nunca acabava
Lembro do teu sono de montanha
E de como tu se espalhava na cama
A gente dançava e parecia que não existia mais nada
Eu lembro que disse que não ia pra casa sem você
Eu lembro daquelas horas, quando era só você e eu
Dos nossos segredos, dos nossos sonhos
Das músicas que nos embalavam o dia inteiro
Eu lembro de cada despedida
De cada abraço apertado
De cada saudade
De todos os sorrisos de reencontro
De como é bom te ter perto
Pra gente ter sempre do que lembrar
Eu lembro de como a gente conversava com o olhar
E de como faltavam palavras
Eu não sabia explicar nós dois
Porque era ela
Porque era eu
sexta-feira, abril 24, 2009
segunda-feira, abril 06, 2009
domingo, abril 05, 2009
Aquilo
Não entendo bem como certas pessoas se tornam parte de nós. Eu gosto de deitar na cama e pensar no que elas estão pensando naquela hora ou de quando recebo um telefonema e sorrio sem motivo, durante o dia todo. Uma vontade de botar seu mundo numa mochila e partir, com essa pessoa, num barquinho pequeno, sem destino e sem capitão. Vontade de devorá-la, ao poucos, para que, a cada dia, você se enfeitice, sempre de um jeito diferente. Perceber que os sonhos vão se fundindo num só e se confundir até onde você vai e começa o outro. Até que, num dia banal, no momento mais inesperado, você entenda, de certa forma, o porquê de tudo aquilo e então sinta, o amor.
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